Horas e horas ali, sobre a mesa. Registros tantos, momentos vários. A sorte estava lançada. Não era preciso tesoura, navalha ou estilete. O corte, mesmo profundo, era delicado, uma arte. O contraste incrível entre a morte de um pedaço de história e o surgimento de um outro, uma terceira via. Um novo começo. Uma manipulação mágica de discursos, uma capacidade maquiavélica de construção de verdades. O não que pode virar sim, o avesso que pode ser ícone, o talvez que se torna sempre. Nada de tesouras, não! Botões vermelhos transformam a história. E não só com fitas. Editamos nossas vidas todos os dias. Cortamos, colamos, criamos. Somos assim, editores de nossas histórias, senhores das nossas verdades.
terça-feira, 13 de maio de 2008
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2 comentários:
Que bom que não dá pra rebobinar nada!
Concordo. Toda verdade se esvai na nossa ilha de edição.
=]
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